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Texto publicado aqui em 16/06/2014 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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O LIVRO VOLTA À PRAÇA
Com o surgimento da Internet e do e-book, muito se discute sobre a possibilidade do fim do livro como o conhecemos.
Na obra "Não contem com o fim do Livro" o ensaísta e jornalista Jean-Philippe de Tonac intermediou entrevistas com Umberto Eco e Jean-Claude Carrière sobre o tema. Com diálogos simples e bem humorados os autores afirmam, entre outras coisas, que "a história dos livros e o amor a eles os salvarão do desaparecimento". O livro "guarda em lugar seguro o que o esquecimento ameaça destruir"
Também acredito que o livro jamais desaparecerá. Historicamente, muitos livros foram destruídos, basta lembrar da época da Inquisição, mas apesar de tudo, eles sobreviveram. O livro eletrônico poderá proporcionar um conforto extraordinário, mas a tela fria do computador jamais nos dará a gostosa sensação de folhear e manusear um livro de papel.
As Feiras de Livros nos oferecem uma maneira ímpar de vê-los e manuseá-los e, no momento em que Canoas realiza uma grande feira, considerada pela Câmara Riograndense do Livro, como a segunda maior do Estado, temos que comemorar e prestigiar. É a 30ª edição, tem como tema "26 Letras e Infinitas Histórias" e se realiza de 31 de maio a 14 de junho, no Calçadão e na Praça da Bandeira.
Serão duas semanas de festa da Literatura, com palestras e debates, contação de histórias, oficinas e apresentações, lançamentos, encontros com escritores, filmes.
A primeira Feira do Livro de Canoas foi realizada no ano de 1982. Após, houve um intervalo de três anos em que não aconteceu.
Em 1986, quando Carlos Giacomazzi era o Prefeito de Canoas, nós, na qualidade de Secretária Municipal de Educação e Cultura do município, retomamos com nossa equipe, a realização da Feira, que desde então, não foi mais interrompida.
Nos primeiros anos era realizada em outros locais, especialmente no Calçadão. Eram poucas bancas e não contava com um patrono. Em 1988, o escritor Moacyr Scliar, hoje falecido, foi escolhido como o primeiro patrono da Feira do Livro de Canoas.
A partir do ano de 2009, na administração do prefeito Jairo Jorge, foi criada a Secretaria Municipal de Cultura, sendo Jéferson Assumção, nomeado secretário. A Feira tomou então, grandes proporções, passando a ser realizada, não apenas no Calçadão, mas também na Praça da Bandeira. Nesta 30ª edição, participarão mais de 100 escritores, entre eles o homenageado, Zuenir Ventura, autor do célebre: "1968, o Ano que não Terminou" em que entre tantos resgates, afirma: "nossos jovens andavam com a alma incendiada de paixão revolucionária e não perdoavam os pais - reais e ideológicos - por não terem evitado o golpe militar de 1964".
A exemplo da Feira do município, muitos bairros da cidade vem realizando feiras, anualmente, além das escolas que também realizam as suas, oferecendo oportunidade para alunos, educadores e comunidade tomarem contato direto com os livros, numa demonstração de que ele está bem vivo e consegue agradar pessoas de todas as idades.
 
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