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Texto publicado aqui em 18/01/2020 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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NEGOCIAÇÃO ENTRE GOVERNO E CPERS/SINDICATO, NÃO AVANÇA
Na data de ontem, dia 07 de janeiro, o governo do estado se reuniu com o CPERS, por solicitação da Entidade, pois a audiência tinha sido marcada apenas para o dia 10. O governo parece não ter pressa de resolver tão importante problema. Para decepção do Comando Geral de Greve, não apresentou proposta e parecia desconhecer a demanda do Sindicato, que é de amplo conhecimento público, desde a Assembleia Geral do dia 19 de dezembro. Sem negociação dos dias parados, a greve continua.
"Nossa pauta é a garantia do pagamento do salário, a garantia de não punição dos grevistas e a observação da gestão democrática, sem abrir mão de cumprir os 200 dias letivos. A responsabilidade que sempre tivemos é de garantir o direito do aluno. Podemos brigar com o governo, mas nunca com os alunos", ponderou Helenir, a presidente do CPERS.
Nova reunião foi marcada para hoje, 08 de janeiro, onde o governo apresentou a proposta de rodar a folha dos grevistas em cinco dias úteis, para depois descontar mensalmente este valor. Até parece piada: paga e depois desconta.
Por ocasião das duas audiências, o governo demonstrou total desconhecimento, de como historicamente aconteceram os acordos de greve: o magistério, diferentemente de outras categorias, sempre recuperou os dias parados, porque tem compromisso com os alunos e a comunidade escolar, portanto ele não vai receber por dias não trabalhados, porque serão recuperados, após o acordo de greve.
Diante do impasse, o Comando de Greve se reunirá hoje à tarde, para marcar uma Assembleia Geral, que deverá analisar a proposta do governo e definir se a greve continua ou termina.
Enquanto isto, os alunos continuam sem aulas, com todos os prejuízos que acarreta, os professores e demais profissionais da educação, sofrendo um verdadeiro massacre, tendo que lutar para não perder seus direitos, não podendo encerrar o ano letivo e usufruir de suas merecidas férias. O governo de Eduardo Leite, não parece preocupado com o grave problema que atinge a Educação em nosso Estado. Lamentável!
Marina Lima Leal
8 de janeiro de 2020
 
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