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Marina Lima Leal
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UM NATAL DIFERENTE |
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Natal, grande festa
da cristandade, que comemora o nascimento de Cristo. Época
de festas de família, abraços, aconchego,
pinheirinhos enfeitados, luzes coloridas, nas sacadas e nas
ruas. |
Em março, no início da
pandemia pensávamos que no Natal já estaríamos
livres, mas nove meses depois, ela está mais ameaçadora
do que nos primeiros meses. |
Várias são as causas para
este agravamento, entre elas: A política do governo
federal, tem sido um desastre na defesa da vida. Começou
com o negacionismo, e a guerra permanente contra a ciência,
o que motivou atraso na tomada de medidas de controle. Aos delírios
de negar a gravidade da doença e dizer que ela tem
tratamento precoce, somam-se os mais recentes: investir em
vacinas, mas continuar avisando que são nocivas. |
Falharam também muitos brasileiros.
Faltou o espírito de solidariedade, o espírito cívico
e republicano que nos obriga a ter uma ação
individual muito mais forte, numa situação como
esta. O individualismo se tornou o modo comum de existir.
Tornaram-se comuns, as festas clandestinas, as aglomerações
e o descuido com o uso dos equipamentos de proteção. |
As equipes de saúde estão
pressionadas, trabalhando além do admissível. Não
aguentam mais. Todos nós temos o dever de agir com
responsabilidade, para evitar o esgotamento destes
profissionais, o que ocasionaria uma verdadeira catástrofe. |
Diante da situação, nosso
Natal não será o mesmo. Sem deixar de comemorar o
nascimento de Jesus, temos que fazê-lo, com muita
responsabilidade, respeitando todos os protocolos de segurança,
se quisermos ter a chance de comemorar outros Natais. |
Esperamos que seja um Natal sem abraços,
mas como muita solidariedade. |
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Marina Lima Leal |
Tramandaí, 21 de dezembro de 2020. |
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