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Texto publicado no sítio da ACE em 07/12/2020 Retornar textos da autora Retornar textos da autora
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MULHERES ELEITAS EM 2020
Desde 1997, a Lei Eleitoral Brasileira exige que os partidos e as coligações respeitem a cota mínima de 30% de mulheres na lista de candidatos para a Câmara dos Deputados, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais.
Contudo, mesmo com os partidos cumprindo a cota, o percentual de mulheres em cargos do Legislativo, é pequeno e, no Executivo, é ainda insignificante.
Canoas tem uma lamentável tradição de não eleger mulheres. Nestes 81 anos de emancipação política, em raras oportunidades, elegeu mulheres para a Câmara de Vereadores e, apenas duas vice-prefeitas.
As vereadoras eleitas foram: Lina Plentz Alves, Zilah Dal Molin Silva, Eliane Regina Rodrigues (Nani), Etna Borkert e Maria Eunice Wolf, do Partido dos Trabalhadores, que foi eleita em 2016 e reeleita nas últimas eleições. Dos 21 vereadores, teremos apenas uma mulher na próxima legislatura. Não tem sido por falta de candidatas. Temos tradicionalmente candidatas qualificadas e com diferentes posições político- partidárias. A renovação foi pequena em Canoas, apenas 8 novos vereadores exercerão o primeiro mandato a partir de 2021.
Como vice-prefeitas, tivemos duas, em toda a nossa história: Lúcia Elisabeth Colombo da Silveira (Beth Colombo), por 2 mandatos e Gisele Uequed, que termina seu mandato no próximo dia 31 dezembro.
Cidades como Nova Santa Rita, muito menor do que Canoas, teve 3 vereadoras eleitas de uma bancada de 11 vereadores.
Porto Alegre, nossa capital, elegeu 11 mulheres, sendo 4 negras, para as 36 vagas da Câmara Municipal.
A maioria da população brasileira é do sexo feminino, mas a representação das mulheres na política ainda é muito pequena.
Marina Lima Leal
Canoas, 22 de novembro de 2020.
 
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