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Marina Lima Leal
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DIA DO PROFESSOR |
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A cada ano, no dia do Professor, penso em
escrever algo positivo, que motive a categoria do magistério,
no entanto, a tarefa está cada vez mais difícil. A
situação se agrava de ano para ano. |
Os salários dos professores da Rede
Pública Estadual estão congelados desde janeiro de
2015 e atualmente estão parcelados mês a mês,
causando grande angústia entre os mestres, que ficam na
expectativa de quanto vão receber e que contas poderão
pagar, com os parcos reais que recebem. |
Neste ano, os educadores fizeram uma greve
de 54 dias, sem ganho salarial, por intransigência do
governo, que usa a tática do parcelamento dos salários,
para evitar que professores e demais funcionários do
Executivo, reivindiquem reajuste. |
O Piso Salarial Profissional, antiga
reivindicação do Magistério, aprovado em
2007, está cada vez mais distante. Nosso Estado é
um dos muitos que não honra o compromisso de pagá-lo. |
Muitos são os fatores que
influenciam para esta queda do desempenho dos alunos, a começar
pelos baixos salários dos professores, que obrigam o
profissional da educação a uma carga horária
desumana, acrescido das más condições de
trabalho na maioria das escolas, que chegam a oferecer perigo
pela sua precariedade, além da falta de equipamentos como
laboratórios e espaços para atividade física. |
Para resolver estes problemas são
necessários professores qualificados e valorizados, excelência
na gestão, escolas equipadas e o envolvimento da família
e da sociedade. Não é fazendo uma reforma no
canetaço, que inclusive desmerece o importante papel
desempenhado pelos mestres, estabelecendo que as chamadas "pessoas
com notório saber", sem critérios claros,
podem substituir um professor preparado para a nobre missão
de ensinar. |
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Marina Lima Leal |
Outubro de 2016. |
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